Educação a Distância



Papel das Tecnologias na Educação a Distância
As novas tecnologias desempenham um papel importante na Educação a Distância e assumem várias implicações no tipo de modalidade em que os cursos se inserem. Neste tipo de ensino é necessário mobilizar um conjunto de serviços e equipamentos tecnológicos que são elementos fundamentais no contexto da Educação a Distância (GOMES, 2008: 182-183).
De seguida apresentamos um esquema onde podemos observar as funções das novas tecnologias na Educação a Distância.
Legenda:
 Esquema 1: Gomes, Maria João (2008). Na senda da inovação tecnológica na Educação a Distância.  In Revista Portuguesa de Pedagogia; ano 42-2, p.181-202. Coimbra: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.

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Gerações de inovação tecnológica no domínio da Educação a Distância

De seguida apresentamos as seis gerações da Educação a Distância segundo  Garrison, citado por Gomes (2003). 
  

1.º Geração da Educação a Distância:

Corresponde à fase do ensino por correspondência e iniciou-se 1833.
A mediatização dos conteúdos é feita através da mono-média, ou seja, através de documentos impressos.
Quanto a comunicação estabelecida entre os professores e os alunos, esta é pouco frequente devido  aos serviços postais, pois era o meio possível para a comunicação entre professores e alunos.

Comunicação professor/aluno - Muito rara
Comunicação aluno/professor - Inexistente



2.º Geração da Educação a Distância

A segunda geração tecnológica é o Tele-ensino e inicia-se com as emissões televisivas e radiofónicas em direto a partir de 1970.
Com o aparecimento do telefone, começa-se a utilizar as tecnologias de comunicação eletrónica, como o telefone e a teleconferência.
O telefone é um meio acessível a todos e permite um contacto imediato  com o professor/aluno. Normalmente eram estabelecidos horários que os alunos podiam telefonar.

A comunicação era síncrona e transitiva.




3.º Geração da Educação a Distância:

A terceira geração é a Multimédia interativa, a partir de 1985. Esta baseia-se na possibilidade da distribuição de conteúdos através do CD-ROM e DVD.
A tecnologia predominante de suporte à comunicação é o Correio Eletrónico.
 

Comunicação professor/aluno - Frequente
Comunicação aluno/aluno - Existe, mas é pouco significativa.



4.º Geração da Educação a Distância

A partir de 1994 surge o E-learning/ web learning
Aprendizagem em rede.
As tecnologias de suporte são: Correio Eletrónico, Fóruns, Videoconferência, Blogues...

Comunicação professor/aluno - Muito frequente
Comunicação aluno/aluno - Existente e significativa



Referências Bibliográficas: 
GOMES, M. (2003). Gerações de inovação tecnológica no ensino
a distância. Braga: Universidade do Minho.
http://www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php, visualizado em 29 de junho de 2012 - 18:16.


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Seleção de Tecnologias para o uso Educacional

Neste ponto apresentamos o "Modelo ACTIONS", pensado por Tony Bates em 1995 que resume de uma forma sistemática os pontos que devemos seguir e ter em atenção quando queremos utilizar uma tecnologia  na Educação a Distância:

        A Acesso 

     C Custo

     T Tecnologia

     I Internatividade e Usabilidade

     O Organização

     N Novidade

     S Velocidade

Deixamos de seguida um vídeo, onde explica de uma forma breve todos os passos e características do "Modelo ACTIONS" de Tony Bates. 
Este é um vídeo que se encontra disponível no YouTube e foi realizado por um grupo de alunos do Mestrado em Ciências da Educação da Universidade do Minho, para a Unidade Curricular: Educação a Distância e L-earning no ano 2007.





   
Referências Bibliográficas: 
http://www.youtube.com/watch?v=xehn_FTr6xc&feature=related, visualizado em 29 de junho de 2012 - 18:54.


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Marcos Históricos da Educação a Distância

Apresentamos de seguida uma barra cronológica com os marcos temporais associados à história da Educação a Distância. Este trabalho foi elaborado  por mim e pela Rosa Rego, numa das aulas da unidade curricular.



Referências Bibliográficas: 
LITTO, M. Fredric; FORMIGA, Marcos. “Educação a Distância: O estado da arte”. São Paulo: PearsonEducation do Brasil, 2009.
 http://www.filologia.org.br/viiifelin/19.htm, visualizado em2012-04-30 – 18.58h.
 http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm, visualizado em 2012-04-30 – 19.20h.
http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=1&doc=13491&mid=2, visualizado em 2012-05-02 – 10.20h.
http://jcarlos.design2001.com/?tag=ead, visualizado em 2012-05-02 – 11.11h.

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·  Razões para a adoção do e-learning enquanto modalidade de educação e formação: 

  O impacto das tecnologias é uma temática recorrente uma vez que delas depende a possibilidade de se mediatizar quer a disponibilização e transmissão de conteúdos, quer a própria transação educacional é a educação a distância (cf. GOMES: 2005).
  De seguida apresentamos diversas razões para a adoção do e-learning (clicar para ver o conceito) por parte das instituições formadoras, dos formandos e das entidades empregadoras:
  •  Perspetiva das instituições de formação e dos formadores: 
    • Permite a integração de atividades on-line em modelos de formação mistos. Podem ter uma componente de formação on-line e uma componente presencial;
    • Permite concretizar abordagens pedagógicas baseadas na interação frequente entre aluno/professor;
    • A existência de graus ou níveis distintos de adoção do e-learning ao nível das instituições de ensino superior possibilita oferecer oportunidades de formação a distância em modalidade de e-learning;
    • A existência de infraestruturas de natureza tecnológica são aspetos fundamentais para a sua implementação;
    • Este processo, não implicar uma presença simultânea, em termos espaciais e/ou temporais, de professores e alunos;
       
  • Perspetiva dos formandos: 
    • Maior flexibilidade espacial e temporal ao nível da gestão individual dos momentos e espaços de aprendizagem;
    • Permite conciliar estudos com responsabilidades profissionais e/ou familiares.
  • Perspetiva das entidades empregadoras:
    • Não traz consequências nem contrapartidas do ponto de vista académico e profissional;
    • O reconhecimento profissional dos profissionais (cf. GOMES: 2005).  
 
De seguida, apresentamos um vÍdeo que se encontra disponível no YouTube, e apresenta uma série de vantagens da utilização do E-learning:



Referências Bibliográficas: 
GOMES, M. (2005). Desafios do E-learning: do conceito às práticas. Braga: Universidade do Minho.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf, visualizado em 1 julho de 2012 - 14:50.
http://www.universityessays.com/example-essays/education/a-problematica-do-e-learning.php, visualizado em 1 julho de 2012 - 15:19.
http://www.educacaoadistancia.blog.br/a-contribuicao-do-e-learning-para-as-empresas/, visualizado em 1 julho de 2012 - 15:30.
http://www.youtube.com/watch?v=qa30iSaM8X8, visualizado em 2 julho de 2012 - 11:09.

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Problemáticas associadas à adoção institucional de práticas de e-learning:

 Na adoção de práticas de e-learning, encontra-se por vezes um conjunto de resistências aesta modalidade (cf. GOMES, 2008: 4). De seguida, apresentamos um esquema que representa alguns exemplos: 

  Esquema 2: "Natureza das diferentes resistências às práticas de formação online" (GOMES, 2008). Retirado de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf.
 
  • Desafios ao nível das instituições: 
    • O processo de introdução de práticas nas instituições, nem sempre são claramente formalizado e assumido pela instituição desde o início do processo. 
    • O e-learning passa a ser considerado uma “opção estratégica” nas políticas da
      instituição;
    • Os recursos humanos e logísticos de suporte à adopção é através da integração faseada de práticas de e-elearning.
  • Desafios ao nível dos professores/formadores:
    • É necessário intervir num novo ambiente de formação. A forma como professores/formadores e alunos/formandos aderem e se envolvem nas práticas em ambientes de e-elearning são, provavelmente, factores decisivos no sucesso dos projecto de e-elearning.
  • Desafios ao nível dos alunos/formandos:
    • A inexistência de condições tecnológicas de acesso condicionam igualmente as oportunidades de acesso a práticas de e-elearning (GOMES, M., 2008:5-17). 

Referências Bibliográficas: 
GOMES, M. (2008). REFLEXÕES SOBRE A ADOPÇÃO INSTITUCIONAL DO E-LEARNING:
NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES. São Paulo:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf.
















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