Papel das Tecnologias na Educação a Distância
As novas tecnologias desempenham um papel importante na Educação a Distância e assumem várias implicações no tipo de modalidade em que
os cursos se inserem. Neste tipo de ensino é necessário mobilizar um
conjunto de serviços e equipamentos tecnológicos que são elementos fundamentais
no contexto da Educação a Distância (GOMES, 2008: 182-183).
De seguida apresentamos um esquema onde podemos observar as
funções das novas tecnologias na Educação a Distância.
Legenda:
Esquema 1: Gomes,
Maria João (2008). Na senda da inovação tecnológica na Educação a Distância. In
Revista Portuguesa de Pedagogia;
ano 42-2, p.181-202. Coimbra: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade de Coimbra.
Neste ponto apresentamos o "Modelo ACTIONS", pensado por Tony Bates em 1995 que resume de uma forma sistemática os pontos que devemos seguir e ter em atenção quando queremos utilizar uma tecnologia na Educação a Distância:
A Acesso
Deixamos de seguida um vídeo, onde explica de uma forma breve todos os passos e características do "Modelo ACTIONS" de Tony Bates.
Este é um vídeo que se encontra disponível no YouTube e foi realizado por um grupo de alunos do Mestrado em Ciências da Educação da Universidade do Minho, para a Unidade Curricular: Educação a Distância e L-earning no ano 2007.
O impacto das tecnologias é uma temática recorrente uma vez que delas depende a possibilidade de se mediatizar quer a disponibilização e transmissão de conteúdos, quer a própria transação educacional é a educação a distância (cf. GOMES: 2005).
Referências Bibliográficas:
GOMES, M. (2005). Desafios do E-learning: do conceito às práticas. Braga: Universidade do Minho.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf, visualizado em 1 julho de 2012 - 14:50.
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Gerações de inovação tecnológica no domínio da Educação a Distância
De seguida apresentamos as seis gerações da Educação a Distância segundo Garrison, citado por Gomes (2003).
1.º Geração da Educação a Distância:
A mediatização dos conteúdos é feita através da mono-média, ou seja, através de documentos impressos.
Quanto a comunicação estabelecida entre os professores e os alunos, esta é pouco frequente devido aos serviços postais, pois era o meio possível para a comunicação entre professores e alunos.
Comunicação professor/aluno - Muito rara
Comunicação aluno/professor - Inexistente
2.º Geração da Educação a Distância:
A segunda geração tecnológica é o Tele-ensino e inicia-se com as emissões televisivas e radiofónicas em direto a partir de 1970.
Com o aparecimento do telefone, começa-se a utilizar as tecnologias de comunicação eletrónica, como o telefone e a teleconferência.
O telefone é um meio acessível a todos e permite um contacto imediato com o professor/aluno. Normalmente eram estabelecidos horários que os alunos podiam telefonar.
A comunicação era síncrona e transitiva.
3.º Geração da Educação a Distância:
A terceira geração é a Multimédia interativa, a partir de 1985. Esta baseia-se na possibilidade da distribuição de conteúdos através do CD-ROM e DVD.
A tecnologia predominante de suporte à comunicação é o Correio Eletrónico.
Comunicação professor/aluno - Frequente
Comunicação aluno/aluno - Existe, mas é pouco significativa.
4.º Geração da Educação a Distância:
A partir de 1994 surge o E-learning/ web learning
Aprendizagem em rede.
As tecnologias de suporte são: Correio Eletrónico, Fóruns, Videoconferência, Blogues...
Comunicação professor/aluno - Muito frequente
Comunicação aluno/aluno - Existente e significativa
Referências Bibliográficas:
GOMES, M. (2003). Gerações de inovação tecnológica
no ensino
a distância. Braga: Universidade
do Minho.
http://www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php, visualizado em 29 de junho de 2012 - 18:16.
http://www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php, visualizado em 29 de junho de 2012 - 18:16.
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Seleção de Tecnologias para o uso Educacional
Neste ponto apresentamos o "Modelo ACTIONS", pensado por Tony Bates em 1995 que resume de uma forma sistemática os pontos que devemos seguir e ter em atenção quando queremos utilizar uma tecnologia na Educação a Distância:
A Acesso
C Custo
T Tecnologia
I Internatividade e Usabilidade
O Organização
N Novidade
S Velocidade
Deixamos de seguida um vídeo, onde explica de uma forma breve todos os passos e características do "Modelo ACTIONS" de Tony Bates.
Este é um vídeo que se encontra disponível no YouTube e foi realizado por um grupo de alunos do Mestrado em Ciências da Educação da Universidade do Minho, para a Unidade Curricular: Educação a Distância e L-earning no ano 2007.
Referências Bibliográficas:
http://www.youtube.com/watch?v=xehn_FTr6xc&feature=related, visualizado em 29 de junho de 2012 - 18:54.
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Marcos Históricos da Educação a Distância
Apresentamos de seguida uma barra cronológica com os marcos temporais associados à história da Educação a Distância. Este trabalho foi elaborado por mim e pela Rosa Rego, numa das aulas da unidade curricular.
Referências Bibliográficas:
LITTO, M. Fredric;
FORMIGA, Marcos. “Educação a Distância: O estado da arte”. São Paulo:
PearsonEducation do Brasil, 2009.
http://www.filologia.org.br/viiifelin/19.htm, visualizado em2012-04-30 – 18.58h.
http://www.slideshare.net/profissionalizando/histria-da-educao-a-distncia-ead, visualizado em 2012-04-30 – 18.56h
http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm, visualizado em 2012-04-30 – 19.20h.
http://simaocc.home.sapo.pt/e-biblioteca/pdf/ebc_dauroveras1.pdf, visualizado em 2012-05-02 – 10.15h.
http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=1&doc=13491&mid=2, visualizado em 2012-05-02 – 10.20h.
http://jcarlos.design2001.com/?tag=ead, visualizado em 2012-05-02 – 11.11h.
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Razões para a adoção do e-learning
enquanto modalidade de educação e formação:
O impacto das tecnologias é uma temática recorrente uma vez que delas depende a possibilidade de se mediatizar quer a disponibilização e transmissão de conteúdos, quer a própria transação educacional é a educação a distância (cf. GOMES: 2005).
De seguida apresentamos diversas razões para a adoção do e-learning (clicar para ver o conceito) por parte das instituições formadoras, dos formandos e das entidades empregadoras:
- Perspetiva das instituições de formação e dos formadores:
- Permite a integração de atividades on-line em modelos de formação mistos. Podem ter uma componente de formação on-line e uma componente presencial;
- Permite concretizar abordagens pedagógicas baseadas na interação frequente entre aluno/professor;
- A existência de graus ou níveis distintos de adoção do e-learning ao nível das instituições de ensino superior possibilita oferecer oportunidades de formação a distância em modalidade de e-learning;
- A existência de infraestruturas de natureza tecnológica são aspetos fundamentais para a sua implementação;
- Este processo, não implicar uma presença simultânea, em termos espaciais e/ou temporais, de professores e alunos;
- Perspetiva dos formandos:
- Maior flexibilidade espacial e temporal ao nível da gestão individual dos momentos e espaços de aprendizagem;
- Permite conciliar estudos com responsabilidades profissionais e/ou familiares.
- Perspetiva das entidades empregadoras:
- Não traz consequências nem contrapartidas do ponto de vista académico e profissional;
- O reconhecimento profissional dos profissionais (cf. GOMES: 2005).
De seguida, apresentamos um vÍdeo que se encontra disponível no YouTube, e apresenta uma série de vantagens da utilização do E-learning:
Referências Bibliográficas:
GOMES, M. (2005). Desafios do E-learning: do conceito às práticas. Braga: Universidade do Minho.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf, visualizado em 1 julho de 2012 - 14:50.
http://www.universityessays.com/example-essays/education/a-problematica-do-e-learning.php, visualizado em 1 julho de 2012 - 15:19.
http://www.educacaoadistancia.blog.br/a-contribuicao-do-e-learning-para-as-empresas/, visualizado em 1 julho de 2012 - 15:30.
http://www.youtube.com/watch?v=qa30iSaM8X8, visualizado em 2 julho de 2012 - 11:09.
http://www.youtube.com/watch?v=qa30iSaM8X8, visualizado em 2 julho de 2012 - 11:09.
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Problemáticas associadas à adoção
institucional de práticas de e-learning:
Na adoção de práticas de e-learning, encontra-se por vezes um conjunto de resistências aesta modalidade (cf. GOMES, 2008: 4). De seguida, apresentamos um esquema que representa alguns exemplos:
Esquema 2: "Natureza das diferentes resistências às práticas de formação online" (GOMES, 2008). Retirado de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf.
- Desafios ao nível das instituições:
- O processo de introdução de práticas nas instituições, nem sempre são claramente formalizado e assumido pela instituição desde o início do processo.
- O e-learning passa a ser considerado uma “opção estratégica” nas políticas da
instituição; - Os recursos humanos e logísticos de suporte à adopção é através da integração faseada de práticas de e-elearning.
- Desafios ao nível dos professores/formadores:
- É necessário intervir num novo ambiente de formação. A forma como professores/formadores e alunos/formandos aderem e se envolvem nas práticas em ambientes de e-elearning são, provavelmente, factores decisivos no sucesso dos projecto de e-elearning.
- Desafios ao nível dos alunos/formandos:
- A inexistência de condições tecnológicas de acesso condicionam igualmente as oportunidades de acesso a práticas de e-elearning (GOMES, M., 2008:5-17).
Referências Bibliográficas:
GOMES, M. (2008). REFLEXÕES SOBRE A ADOPÇÃO INSTITUCIONAL DO E-LEARNING:
NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES. São Paulo: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf.
NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES. São Paulo: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf.
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